Desenho,
de Ricardo Graça Matias, mostrando a fragata Pero Escobar com o seu aspecto
inicial acabada de chegar da Navalmeccanica em Castellamar di Stábia, próximo
de Nápoles onde foi construída. Só em 1971 o seu aspecto surgiria alterado
quando o armamento de fabrico italiano foi substituído por outro de
proveniência norte-americana.
Conforme
referido anteriormente e simultâneo à construção do modelo iremos descrever um
pouco das características e a história da fragata Pero Escobar. Desde já, os
nossos agradecimentos ao nosso colega José Elias incansável na busca de
informação e fotografias detalhadas sobre o navio e à Dra. Isabel Beato do
Arquivo Geral da Marinha incansável nesta demanda.
Assim a
construção da fragata deu inicio a 7 de Janeiro de 1955 nos estaleiros navais de
“Castellamar di Stábia”, em Itália. Sendo o casco lançado ao mar em 25 de
Setembro do mesmo ano. O Casco é tipo “flush deck”.
CARACTERÍSTICAS
PRINCIPAIS
Indicativo
do navio F335
Deslocamento
máximo 1.600
tons
Deslocamento
standard 1.250
tons
Comprimento
(fora a fora) 90,09
metros
Boca 10,85
metros
Calado
máximo 4,98
metros
Velocidade
máxima 32,6
nós
Velocidade
Cruzeiro 16
nós
Autonomia 3.100
milhas a 13,5 nós
ARMAMENTO
2 peças simples de 76 mm, 1 dupla de 40 mm, 2 duplas de 20 mm
1 reparo triplo lança torpedos de 21"
2 SQUIDS A/S
2 calhas lança bombas de profundidade
EQUIPAMENTOS
2
sonares “AN/SQS-29” e “147-F”; 3 radares, um de navegação e os outros de aviso
combinado e de artilharia; 3 transmissores; 4 receptores; 2 transreceptores; 1
Loran; 1 girobússola, com respectivos repetidores; 1 sondador, 3 motores
“Diesil”
MÁQUINAS
turbinas “Naval Mecânica” – SHP 12.000 cada; 2 caldeiras aquitubulares “Foster
Welter” com combustível nafta e capacidade de 236 tons.
LOTAÇÃO
172
homens
MODELO
Após
mais algumas sessões de trabalho lá se começou a colar e a aparafusar
definitivamente as placas de madeira com a forma das linhas geométricas. É de
salientar, mais uma vez, que devido ao tamanho do modelo optou-se e bem por
retirar toda a madeira interior que estivesse em excesso, pois ao colar as
chapas a força exercida pela madeira é tão grande que teria logo desde o inicio
provocado o empeno.
As ultimas fotos,
Até à proxima,
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o AUTOR DO DESENHO CHAMA-SE RICARDO GRAÇA MATIAS, e não Martins
ResponderEliminarLAMENTAMOS O LAPSO E JÁ FOI EMENDADO.
ResponderEliminarObrigado
Você está fazendo um grande trabalho de construção deste modelo, por favor continuar!
ResponderEliminarTambém obrigado por postar o plano de navio e características, é muito educativo.
Você sabe que tipo de armas e torpedos foram usados em Gina antes da modernização? Eu só reconhecem o italiano canhão de 76mm SMP3, quais são os outros?